quarta-feira, 14 de março de 2012

Paulo Pedro é o novo Treinador

E o tabu, relacionado com o novo treinador da formação do Atlético, ficou ontem desfeito. A escolha da direção de Almeida Antunes recaiu sobre Paulo Pedro, de 41 anos, ex-adjunto de Paulo Duarte na seleção do Burkina Faso, que assumirá o comando técnico da equipa da Tapadinha.
“É uma oportunidade tremenda. É um histórico do futebol português, que está a voltar aos melhores dias”, explicou a Record o novo timoneiro alcantarense, reservado nos comentários, embora sem esconder o entusiasmo pelo tremendo desafio colocado. No entanto, a ambição e confiança estão seguras na voz: “Vou agarrar esta oportunidade com as duas mãos, até os dois pés, se for preciso.” Hoje será apresentado oficialmente, assumindo o lugar de Carlos Pereira, que recusou o cargo de treinador principal, apesar da insistência da estrutura diretiva e dos capitães de equipa.
in, Record


Saramago vai rescindir

Depois de receber a nota de culpa do processo disciplinar de que foi alvo, Saramago vai rescindir contrato com o Atlético. O médio, de 31 anos, vai agora encetar diligências com a direção do clube tendo em vista a rescisão do vínculo contratual. Mas até que tal aconteça, Saramago vai continuar a treinar-se com o plantel agora às ordens de Paulo Pedro, que hoje orienta a primeira sessão de trabalho, às 10 horas, na Tapadinha.
in, Record

terça-feira, 13 de março de 2012

Novo Treinador

Mensagem do nosso Presidente sobre o novo treinador:
"Não nos foi possível convencer o Carlos Pereira a continuar como treinador principal da nossa equipa até final da época.
Tudo fizemos, visto ser a nossa opção.
Hoje, primeiro apenas com ele e depois com os 4 capitães, tentámos, dando-lhe toda a nossa confiança, e numa ultima tentativa, levá-lo a continuar à frente da equipa. Não quis e deixou bem claro que se sente mais à vontade a colaborar da forma como sempre o tem feito, de forma exemplar acrescentamos nós.
Assim, amanhã deverá ser apresentado um novo treinador que estagiou com José Mourinho, e trabalhou com Vitor Pontes, Domingos Paciência, Vitor Oliveira e Paulo Duarte. E tem larga experiência na área da formação."
A.A.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Atlético 1 - 0 Leixões

Um golo do avançado português Luís Barry, ex-Redondense, aos 25 minutos, deu este domingo a vitória ao Atlético, por 1-0, diante do Leixões, em jogo da 23.ª jornada da Liga Orangina.
Em igualdade pontual (31) à entrada para este jogo, o Atlético apresentou-se mais concentrado e organizado do que o Leixões, chegando com mais facilidade à zona mais recuada da equipa de Matosinhos, onde aumentava a velocidade nas alas para poder "partir" o eixo defensivo e facilitar os remates de Tiago Caeiro.
Coube precisamente a este ponta-de-lança da equipa de Alcântara a primeira ocasião de golo do encontro, aos 24 minutos, após centro de Hélio Vaz, mas viu o guarda-redes Fonseca anular-lhe a tentativa, atirando a bola para canto.
O primeiro sinal do jogo estava dado e, na sequência dessa bola parada, cobrada por Luís Dias, o Atlético chegou à condição de vencedor, quando Tiago Caeiro, de cabeça, serviu Luís Barry, que se estreou a marcar na Liga de Honra, depois de ter chegado no "mercado de inverno".
A perder os comandados de Horácio Gonçalves assumiram, então, as rédeas do jogo, mas o melhor que conseguiu foi um alívio "in-extremis" do central do Atlético Gonçalo Silva, após livre cobrado por Pedro Santos, aos 40 minutos.
Na segunda parte, já com Luís Silva em campo, para o lugar de André Carvalho, o Leixões tomou conta da posse de bola, mas sentiu grandes dificuldades para chegar à zona defensiva dos pupilos de Carlos Pereira e raramente incomodou o guarda-redes norte-americano Caleb.
O Atlético fez então entrar Matias, que substitui Hélio Vaz, e recuou Luís Barry para médio interior direito, passando a jogar em 4x3x3, em vez do 4x2x3x1 do primeiro tempo, o que tapou melhor o corredor central, obrigando o Leixões a jogar pelas alas e a medir duelos com Luís Dias e Stephane.
A formação de Matosinhos poderia ter chegado à igualdade, aos 76 minutos, mas Paulinho tirou mal as medidas à baliza e não aproveitou a saída em falso de Caleb. O Atlético passou então a jogar na contenção e segurou a vantagem até ao final do jogo.
Jogo realizado no Estádio José Gomes, na Amadora.
Atlético - Leixões, 1-0.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Luís Barry, 25 minutos.
Equipas:
Atlético: Caleb, Luís Dias, Rolão, Gonçalo Silva, Stephane, Laurindo, Leando Pimenta, Hélio Vaz (Matias, 51), Filipe Ferreira (Vítor Bastos, 78), Luís Barry e Tiago Caeiro (Aílton, 72).(Suplentes: Botelho, Vítor Bastos, Gonçalo Abreu, Aílton, Marcelo, Matias e Zezinho).
Leixões: Fonseca, Paulinho, Nuno Silva, Marcelo, Pedro Santos (Feliciano, 63), André Carvalho (Luís Silva, 46), Paulo Tavares, Jumisse, Hernâni (Tiago Costa, 19), Fausto e Diego Mourão. (Suplentes: Waldson, Zé Pedro, Luís Silva, Wesllem, Feliciano, Tiago Costa e Beirão).
Árbitro: Rui Patrício (Aveiro).
Ação disciplinar: cartão amarelo para Pedro Santos (13), Paulo Tavares (31) e Aílton (90+1).
Assistência: cerca de 500 espectadores
in, Record

sexta-feira, 9 de março de 2012

Mensagem do Presidente Almeida Antunes

"Uma data que todos recordamos e que ficará na história do nosso Clube.
Muitos anos depois o Atlético regressou às competições Profissionais.
O nosso primeiro objectivo para a época de 2011/2012 era garantir a nossa manutenção na II Liga.
Tínhamos perfeita noção das dificuldades que iríamos encontrar.
A capacidade, os meios, de que a maioria dos nossos adversários dispõem deixam-nos a kilometros.
O não poder utilizar o nosso Estádio, o mítico Estádio da Tapadinha tem sido um dos nossos maiores tormentos.
Com tudo programado para iniciar os trabalhos, tivemos que ir retardando o inicio dos mesmos até ter a certeza, da entrega pela Câmara, do apoio financeiro previsto transferir no primeiro trimestre de 2012.
As dificuldades financeiras também vividas pela Câmara não permitiram ainda a certeza da data da entrega do apoio financeiro atrás referido.
Ainda assim, a nossa equipa, a 9 jornadas do fim, tem praticamente garantida a manutenção.
É um feito extraordinário de que todos nos orgulhamos.
Não vale a pena estar agora a pormenorizar o que foi o caminho trilhado para chegar a este bom porto.
Domingo às 15 horas vamos defrontar também o  histórico Leixões.
Esperamos que todos se possam deslocar ao Estádio José Gomes, na Reboleira, e ali manifestar à nossa equipa o contentamento, a alegria o agradecimento pela forma como tem representado o nosso Clube.
Vamos todos ao Estádio José Gomes, convide os seus amigos.
Peça boleia. Dê boleia.
FORÇA ATLÉTICO"
A. A.

terça-feira, 6 de março de 2012

Atlético - Leixões -> Organização

"O jogo Atlético - Leixões da 22ª jornada da Liga Orangina realiza-se no próximo domingo 11-03-2012 às 15 horas na Reboleira.

A partir de hoje estarão à venda na secretaria do Clube os bilhetes para a partida ao preço de:

- Topo Norte, para adeptos do Leixões 7,00€

- Bancada Poente Norte 7,00 €

- Bancada Central 10,00 €

Os Sócios do Atlético não pagam bilhete.

Em relação aos jogos anteriores, este jogo terá uma organização mais cuidada pelo que pedimos a compreensão dos nossos sócios, adeptos e do publico em geral, assim:

Os sócios do Atlético com lugar de Bancada Central, ocuparão os seus lugares na bancada central do estádio, entrada na porta 4.

Os sócios do Atlético com lugar de lateral, deverão ocupar os seus lugares na bancada Poente de ambos os lados, entrada na porta 4.

Os adeptos do Leixões deverão comprar bilhete de adepto visitante para o topo norte atrás da baliza, com entrada pela porta 3."

sexta-feira, 2 de março de 2012

Naval 2 - 2 Atlético


A Naval e o Atlético empataram a dois golos, no jogo de abertura da 21.ª jornada da Liga Orangina, numa partida em que ambas as equipas desperdiçaram vantagens no marcador.
Na Figueira da Foz, Giuliano deu vantagem ao conjunto da casa, aos 15 minutos, mas, já na segunda parte - no espaço de sete minutos -, os lisboetas deram a volta ao marcador, com golos de Laurindo (64') e Filipe Ferreira (71'), tendo Roberto, a 15 minutos do final, empatado a partida.
Com este resultado, a Naval subiu ao terceiro lugar, com os mesmos 33 pontos que o Aves (menos um jogo), enquanto o Atlético manteve a quinta posição, com 31.
Naval entra melhor. Os figueirenses tiveram um ligeiro ascendente na primeira parte, justificando a vantagem ao intervalo, mas o Atlético entrou melhor para o derradeiro período, em especial na primeira meia-hora, em que chegou à vantagem.
À passagem do primeiro quarto de hora da partida, Giuliano colocou a equipa da casa em vantagem, aproveitando um ressalto na área, após um cruzamento de Zé Rui.
Atlético responde. O Atlético entrou para a etapa complementar com uma dinâmica mais ofensiva e desde logo começou a acercar-se da baliza dos figueirenses com algum perigo. Aos 64 minutos, sem surpresa, o Atlético alcançou o empate por Laurindo, na sequência de um lance de bola parada, em que o jogador alcantarense foi mais rápido e com um pontapé de moinho estabeleceu o empate.
O golo deu nova alma aos alcantarenses que, sete minutos volvidos (71'), viram o resultado com um grande golo de Filipe Ferreira, que de fora da área rematou forte, após um alívio da defensiva navalista.
A Naval reagiu, partindo para cima dos visitantes e quatro minutos depois, estabeleceu o empate por Roberto, na recarga a uma bola devolvida pela barra. Já em tempo de compensação, com a equipa figueirense instalada no meio-campo visitante, o guardião Caleb assinou a defesa da noite, negando o golo a Bolívia.
Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz.
Naval-Atlético, 2-2
Marcadores: 1-0, Giuliano (15'); 1-1, Laurindo (64'); 1-2, Filipe Ferreira (71'); 2-2, Roberto (75')
- Naval: Taborda, Carlitos, Júnior Pereira, Leomar, Willams, Sandro, Giuliano (Previtali 80'), Edivaldo Bolívia, João Pedro, Paulinho Guará e José Rui (Roberto 65').
- Atlético: Caleb, Luís Dias, Rolão, Gonçalo Silva, Stephane, Leandro Pimenta, Laurindo, Filipe Ferreira (Matias 74'), Marcelo (Tiago Caeiro 56'), Hugo Lopez (Hélio Vaz 63') e Luís Barry.
Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Laurindo (12'), João Pedro (76'), Leandro Pimenta (77'), Matias (90').
Assistência: cerca de 200 espectadores.

quinta-feira, 1 de março de 2012

João de Deus n'A Bola

Por  Leonel Lopes Gomes

Estamos no último terço do Campeonato, faltam dez jornadas para o final da Liga Orangina. Porque motivo não ficou no Atlético até ao final da época?
- Agora não é importante falarmos sobre isso. A porta nas ligas principais abriu-se através do Atlético. Nos últimos tempos, principalmente no último mês, fui associado a pelo menos três clubes em Portugal e dois no estrangeiro, um no Médio Oriente e outro na Europa. Nunca falei com ninguém, sempre estive de corpo e alma nesta instituição.

Não vai treinar qualquer outra equipa até ao final da época?
- É muito provável que não, porque os campeonatos estão na reta fnal e nesta altura o que desejo é que os meus colegas de profissão consigam chegar ao fim com os seus projetos e cumprir os seus objetivos. Nunca falei com ninguém, sempre estive de corpo e alma nesta instituição, repito. Não há nada de concreto e nem quero falar sobre situações que são merass especulações, que não fazem sentido neste momento.

No dia em que rescendiu com o Atlético, deslocou-se à Tapadinha para se despedir do plantel. O que disse aos jogadores?
- Disse-lhes que há um caminho para continuar e esse percurso a trilhar terá de ser o do sucesso, como foi até aqui. Agradeci aos jogadores porque só se atinge o êxito com um balneário forte e pessoas de caráter. Os jogadores do Atlético são pessoas com muita determinação e uma vontade enorme de aprender e evoluir. Formam um grupo muito homoéneo. Foi tudo isso que esteve na génese do sucesso do Atlético nesta época. Sempre fui muito frontal e direto com os jogadores e tenho uma relação privilegiada com todos eles. Foi uma despedida em grupo, mas também dirigi uma carta a cada um deles. Cada jogador merece reviver os momentos que me proporcionaram.

Abandonou o comando técnico da equipa numa fase importante da temporada. Não teme que o plantel sinta a sua saída?
- Eles, jogadores, com maior ou menor dificuldade, são capazes de ir a jogo e bater-se nesta Liga com qualquer adversário, independentemente de terem uma referência (treinador) ou não. Espero que vençam a partida frente à Naval, porque foi para isso que trabalharam desde o primeiro dia.

Como classifica a relação com o presidente Almeida Antunes e restantes membros da Direção?
 - Quero fazer um agradecimento público à instituição e ao presidente pela oportunidade que me foi dada. Se hoje olham para mim de outra forma é graças ao Atlético e à aposta que o presidente fez. Não podia deixar de transmitir uma palavra que é sentida e especial para os meus adjuntos Carlos Pereira, António Alves e Diogo Pereira e nesta equipa técnica vou incluir um amigo especial, Ademar Hipólito, o diretor desportivo. Juntos conseguimos ultrapassar muitas frustrações em alguns momentos que não foram fáceis. Torneámos dificuldades e adversidades, fomos felizes.

Na hora da despedida, que mensagem deixa aos adeptos?
- Os sócios do Atlético deram mostras de paixão e perseverança. De paixão porque estiveram com a equipa nos bons e também nos maus momentos, que não foram assim tantos. Incentivaram-nos sempre, o que nos deu um conforto muito grande. Em oito meses aprendi o que é o Atlético. É um clube histórico e com mística.

Estágio num grande europeu
Com orgulho no trabalho feito na Tapadinha e já projetando o futuro. A saída do comando técnico do Atlético ainda está em fase de cicatrização mas João de Deus traçou planos para os próximos tempos. "Quero fazer um estágio num grande clube europeu. Tenho uma ideia. Os grandes clubes europeus não têm que ser fora de Portugal. Vou tentar materializar esta minha ideia. O próximo passo é esse", confessou.